Igreja Missionária

12/09/2018 09:39

IGREJA MISSIONÁRIA

A igreja nasceu para ser missionária e isso, indiscutivelmente, parte de sua natureza, de seu DNA como povo escolhido do Senhor Jesus. Ser uma igreja missionária que alcance os confins da terra estava indubitavelmente nos propósitos de Deus ao criá-la. Para isso é que foi projetada. Deus chama a igreja para participar de Sua Missão – a MISSIO DEI.  A missão, antes de ser da igreja, é de Deus e a igreja apenas colabora. O não desempenho da ação missionária da igreja a descaracteriza como igreja, pois “a igreja existe porque existe missão, e não o contrário”, diz Patrick Johnstone. A igreja é vocacionada para ser a extensão de Deus no mundo, representando-o aonde for. Sendo chamada para fazer parte da Missão de Deus, colabora automaticamente na proclamação do Seu Reino no mundo. Ele poderia criar muitos meios para que Seu Nome fosse conhecido em toda terra, no entanto chamou homens e mulheres de todos os povos, línguas e raças para fazer parte de sua igreja e os comissionou para levarem Sua mensagem ao mundo. Toda a igreja é chamada para fazer parte da Missão de Deus, não é privilégio de alguns, mas chamado que inclui todos os crentes e por toda a vida. Muitos transferem a responsabilidade missionária para a liderança ou para outros que julgam poder fazer melhor. Charles Engen diz que “o ministério é a obra entre os seus próprios membros e no mundo. É realizado tanto coletivo como individualmente, e não é responsabilidade exclusiva de ministros da palavra ordenados. Aliás, é a obra de todo povo de Deus”. Qualquer posição que a igreja adote que não tenha como finalidade prioritária proclamar o Reino de Deus falha em seu verdadeiro papel. Ser missionária deve ser uma atividade prioritária da igreja e mesmo com tantos programas elaborados em sua caminhada terrena nenhum é tão primordial como a proclamação do Reino de Deus. A igreja que não é missionária é contraditória, pois falha em sua missão principal. Ela desempenha a Missão pelo serviço, pois cristianismo é serviço, é doação, é entrega, é renúncia. Rodney Stark, em seu livro Crescimento do Cristianismo cita a carta do imperador Juliano que, agonizando no leito de morte, expressou: “Os ímpios galileus prestam apoio não apenas aos seus pobres, mas também aos nossos; todo mundo pode ver que o nosso povo não conta com a nossa ajuda”. Esta deve ser a postura da igreja – servir o mundo! Não há substituto, cada um precisa colocar a mão no arado e cumprir a Missio Dei. A igreja não pode escolher em ser missionária ou não. Se quer ser igreja deve ser missionária!